labirinto
Filme em arquivo digital
35 min. COR. MP4
2020
El Mensajero (página I)
texto datilografado
20cm X 30cm
2015
areal

ESPELHO[EL MENSAJERO}
ANDRÉ SEVERO
GALERIA BOLSA DE ARTE DE PORTO ALEGRE
Bolsa de Arte - Porto Alegre
Rua Visconde do Rio Branco, 365
Floresta, Porto Alegre-RS - CEP 90220-231
Tel +55 51 33326799 / 33316459
bolsadearte@bolsadearte.com.br
PINACOTECA RUBEN BERTA
Rua Duque de Caxias, 973
Centro Histórico, Porto Alegre - RS, 90010-28
Tel + 55 51 32246740 / 32898292
VISITAÇÃO
16 de março a 30 de abril de 2017
Segunda a Sexta das 10h00 às 19h00
Sábado das 10h00 às 13h30
GALERIA BOLSA DE ARTE DE SÃO PAULO
Bolsa de Arte - São Paulo
Rua Mourato Coelho, 790
Vila Madalena, São Paulo-SP - CEP 05417-001
Tel +55 11 30979673 / 38127137
saopaulo@bolsadearte.com.br
VISITAÇÃO
23 de agosto a 23 de setembro de 2017
Segunda a Sexta das 10h00 às 19h00
Sábado das 11h00 às 17h00
Projeto contemplado com o XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2015.
Projeto contemplado com o XV Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2015 e compondo as comemorações do cinquentenário da Pinacoteca Ruben Berta, a exposição ESPELHO de André Severo tem a imagem, o tempo e a memória como elementos latentes de sua estruturação e busca dar testemunho da imponderabilidade da experiência criativa e de sua eminente relação com os condicionantes espaciais e temporais que definem algumas de suas possibilidades de apresentação.
Elaborado através de uma série de fotografias e de vídeos (produzidos a partir de imagens fotográficas) articuladas com uma seleção de pinturas dos acervos das Pinacotecas Ruben Berta e Aldo Locatelli, a instalação insere-se na dinâmica de questionamento entre as instâncias processuais e os suportes de registro dos trabalhos poéticos que André Severo vem realizando (através, principalmente, de produções audiovisuais e do registro fotográfico de performances e ações vivenciadas diretamente na paisagem), e passa a ser também uma investigação sobre as possibilidades associativas e dissociativas de imagens dentro do ambiente expositivo.
Realizada simultaneamente na Galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre e na Pinacoteca Ruben Berta, em ESPELHO, fotografia, filme, texto, pintura, espaço de articulação, tempo e memória trabalham em conjunto para que a proposta de apropriação, desconstrução e reelaboração de imagens evidencie o processo associativo de criação e possa alcançar um tipo híbrido de expressão poética – que busca, sobretudo, conjugar as potencialidades específicas das associações entre as pinturas selecionadas e as imagens fotográficas e videográficas de que se utiliza para transformar o espaço e o tempo reais da apresentação em novas possibilidades de representação.
Almejando um desdobramento das dimensões locais e específicas da galeria para a dimensão inexprimível da subjetividade, ESPELHO é a segunda parte de uma trilogia de mostras (iniciada em 2015 com a exposição METÁFORA[EL MENSAJERO, realizada em parceria com Paula Krause) que apostam no imperativo da relação entre imagem e memória (mais especificamente na justaposição entre lembranças próprias e aproximação com imagens de lembranças alheias) como possibilidade de criação de uma noção particular de tempo e espaço – onde o lembrar não figura ser somente voltar-se para as experiências passadas, reevocando e reordenando imagens pessoais reminiscentes, mas, também, um vergar-se sobre rastros de imagens de outrem para entender certas (ou incertas) circunstâncias da própria vida.
Nascida da necessidade de entrega para um processo de rememoração descontinuada da ordem temporalizada; da vontade de trabalhar com imagens importantes na historia individual e mesclá-las com uma seleção de pinturas que representam também as diferentes temporalidades que são a marca de origem da pinacoteca Ruben Berta; e, principalmente, da necessidade de produzir o estranhamento de imagens tendo em conta a possibilidade de recuperar memórias já distantes da consciência, a proposta de ESPELHO intenta extrapolar o contexto imediato de sua instauração e migrar em direção a uma experiência estética de duração – onde a acepção final somente pode se dar através da articulação dos diversos modos com que as fotografias, os filmes, os textos e as pinturas são apreendidos nos dois espaços em que a instalação se instaura.